O Sensor de Posição da Borboleta de Aceleração tem a função de identificar a posição angular da borboleta de acelerador, permitindo à Unidade de Controle do Motor (UCE) realizar estratégias especificas.
Conforme a utilização nos sistemas existentes ao nível Brasil, as seguintes categorias de sensores são mais utilizados:
- Potenciômetro Simples.
- Potenciômetro de dupla Pista.
- Interruptor.
O princípio de funcionamento consiste em fazer com que o cursor de um potenciômetro (resistor que varia com o deslocamento de um cursor) seja o próprio eixo da borboleta aceleradora.
A unidade de controle do motor alimenta a resistência com tensão constante de 5V e o sinal é obtido pelo cursor.
O resultado é uma curva linear entre ângulo de borboleta vs resistência e também entre ângulo de borboleta vs tensão de saída.
Um potenciômetro simples não tem a sensibilidade necessária para definir os tempos de injeção e avanço durante as condições mais críticas de funcionamento do motor.
A solução encontrada foi a utilização de um potenciômetro de dupla pista.
Este potenciômetro, é na realidade dois potenciômetros ligados em parelelo e envoltos por uma mesma carcaça, além, de ter o eixo da borboleta como acionador mecânico dos dois cursores simultaneamente.
Modelo utilizado em sistemas de injeções mais antigas do tipo ângulo vs rotação.
Esta sensibilidade permite a UCE escolher com maior precisão os tempos de base de injeção no mapeamento especial específico durante as condições mais críticas de ação da pista 1 do potenciômetro.
A representação gráfica do sensor de posição da borboleta no Diagweb:
Teste de Tensão e Resistência do Sensor de Posição da Borboleta:
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Créditos: Sete Produções, Fábio von Glehn e Pablo Eduardo
Edição e Adaptação: Pablo Eduardo;
Revisão: Witer Marcos;